segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mau atendimento dos médicos e dentistas

Nas últimas semanas precisei recorrer ao dentista.
Começo confessando que tenho pavor de dentista. Pavor mesmo. Minha experiência com essa classe não foi das melhores. Acho que a maioria fez escola junto com sádicos e perversos.
Não vou estender em uma introdução avulsa.
A minha birra é com a educação desses profissionais e médicos.
Eles precisam ser tão robotizados durante a consulta? Tão alheios a nossa dor? E olha que não estou pedindo psicólogos. Apenas um bom profissional.
Mal olham para meu rosto. Mal ouvem o que eu digo. Mal me examinam. Por quê não criam a consulta “on line”? Se é que já não existe... Facilitaria a vida de todos.
E essas minhas consultas foram todas pagas. No particular, nenhuma por plano de saúde privado ou público (SUS).
Minha experiência com dentistas não foi das melhores como já disse. Passei perrengues nas mãos deles. Não sabem ser delicados, compreensivos. É assim porque é assim e ponto final. “Você reclama muito de dor”.
Fiz uma avaliação num dentista que durou nem 10 minutos.
Aguardei por 35 min na sala de espera para ser atendida. Quando entrei na sala do dentista um breve aperto de mão. Sentei naquela cadeira e em 5 min estava saindo de lá com um orçamento em mãos. Ele olhou arcada inferior e superior, deu o diagnóstico e tchau. Nem me perguntou se tinha dente doendo(que na reliadade tinha) ou o que eu queria. E se eu quisesse apenas uma limpeza? Ou um clareamento?
Fui a outro dentista recomendado por uma colega. Como não encontrava o telefone dele na lista resolvi passar no consultório. Deixo claro aqui que não pretendia atendimento imediato. Apesar de considerar isso muito bom. Cheguei ao consultório e quando entro me deparo com um homem ao telefone na sala de espera. Aproximei-me da secretária e pedi um cartão que constasse o telefone do consultório. Ela prontamente me deu um e perguntou se era para agendar consulta. Respondi que sim e emendei dizendo que era mais ou menos urgente, pois estava com uma dor de dente leve.
Ela me perguntou se eu estava com pressa, subentendi que de repente eu poderia ser atendida naquele momento ou dali alguns minutos.
Minha surpresa foi saber que o homem sentado na sala de espera era o tal dentista. Ele sequer se apresentou. Disse rispidamente:
“Liga pra marcar consulta depois”. E começou a conversar outros assuntos com a recepcionista. Despedi-me das paredes (sim, das paredes porque ninguém me ouviu) e saí. Perguntem-me se eu voltarei nesse consultório. Vocês já devem adivinhar a resposta.
Falando de médicos, certa vez uma conhecida perdeu um bebê na 22ª semana de gestação (5º mês). A obstetra querendo se livrar logo do fardo da paciente choramingando em seu consultório lascou essa: “Não desanima não. Daqui 6 meses você para com o anticoncepcional e logo vem outro neném.” Puts! Nem passava pela cabeça da médica o que uma mãe sente numa hora dessas. Este ano a tal médica engravidou. E na 16ª semana de gestação teve um sangramento devido a um descolamento de placenta. A vontade da minha amiga era visitá-la e dizer exatamente o que tinha ouvido. Logo vem outra gestação, outro filho e você vai esquecer-se deste. Não se preocupe. Claro que essa amiga não fez isso, mas tinha muita vontade.

Nos meus sonhos, naqueles mais difíceis de serem realizados, eu desejo que os médicos e dentistas sejam mais humanizados. Será que é pedir muito??
Queria uma consulta que durasse meus 20 min de fama.
Bom, deve ser por isso que os médicos e dentistas investiram em clínicas chics e salas de espera confortáveis, com TV a cabo, com chá, café, biscoitos e cappuccino. Passamos mais tempo na sala de espera que dentro dos consultórios.
Daí quando perguntam: "Gostou do Dr.X?"
Você responderá: "Gostei sim, o café dele é maravilhoso, a poltrona macia, as revistas são atuais. E pude matar saudade da novela O Clone. Assisti o capítulo todo enquanto esperava minha vez de ser atendida".

sábado, 18 de junho de 2011

CONVERSAS NO MSN -

Basicamente existem duas coisas/atitudes que me incomodam nas conversas do msn:

1ª Pessoas que acham que a tecla de "chamar atenção" é algo que precisa ser acionado obrigatoriamente. Obrigatoriamente ao se iniciar uma conversa ou obrigatoriamente se após eles enviarem uma mensagem eu não responder em 30 segundos.

2ª Pessoas que demoram anos luz para responder. Seja por dificuldade na digitação seja por estarem fazendo outras coisas. Não que eu exija resposta "simultânea", mas se a pessoa está ocupada convém ela avisar que está com outros afazeres ou outras conversas. Essa irritação é elevada ao cubo quando é a própria pessoa que inventa de vir puxando assunto. E demora a eternidade para responder.

Uma outra coisa que me faz torcer o nariz, mas nem tanto é o tal do emotion.
Controlado fica legal. Só que tem gente que exagera. Uma frase parece mais uma bizarrice, cheia de corações, sorrisos, flores, nuvens, Ois, pés, etc.

Já tive que pedir para uma amiga retirar os emotions pois eu não conseguia decifrar o que ela escrevia. Eu tinha que ficar clicando em cima das imagens para ver o nome que elas tinham. Exemplo a palavra "pois". Que aparecia um "OI" todo colorido no meio, até aí tudo bem.
Mas tipo pescar ... que apareciam dois pés: "pes + car". Você consegue imaginar?
E é disso pra pior.




terça-feira, 14 de junho de 2011

Relacionamento com homens mais novos

Antes de tudo não sou preconceituosa. E acho (leiam bem: acho) que não teria problema em me relacionar com homens mais novos. Até porque acho que tudo é uma questão de amor, doação e aceitação da outra pessoa.

Penso comigo, vendo os casos que chegam até mim, que não existe casal sem problemas. Todo casal tem problemas. Alguns casais mais do que outros. Até aí tudo normal.

Contudo, mulher que se relaciona com homem mais novo enfrenta alguns probleminhas. Eu acho que mulher que namora homem mais novo TEM QUE SER MUITO MULHER. TEM QUE SER MULHER PRA CARAMBA. Tem que ter a auto estima lá em cima. Porque senão a casa caí.

Essa mulher precisa lidar com muitas coisas, uma delas é o preconceito da sociedade. Preconceito (ou inveja) de outras mulheres. E, sim! murmurinhos de outros homens, amigos do dito cujo. Eles murmuram.

Infelizmente para o nosso desespero (me incluo), não compartilhamos de um envelhecimento bem visto pela sociedade. Não sei se envelhecemos mais que os homens ou nosso envelhecimento ganha proporções extratoféricas ... Não sei. Só sei que a sociedade vê com olhos diferentes um homem de 40 anos e uma mulher de 40 anos. Deixando essa questão social de lado, vou me agarrar num exemplo que tenho.

Uma conhecida é casada com um rapaz 10 anos mais novo que ela. Ela tem 36 e ele tem 26.
Ela é super nova e não se pode dar 36 anos para ela, ela aparenta bem menos.
A questão é que ela já beirando os 40 anos tem um pensamento diferente. Ela viveu mais, festou mais, e agora quer ter uma vida sossegada.
Ele, o marido com seus 26 anos e há 6 anos casado não viveu muita coisa, não viveu as coisas que ela viveu. E não teve as experiências que os amigos dele tiveram.  
Ele tem metas diferentes. Desejos diferentes. Necessidades diferentes. E isso potencializado pelas amizades dele, todos tendo menos de 30 anos.
Eles vivem em constante conflito. Eles sem amam muito, não se pode negar, mas vivem em conflito.
Os dois estão certíssimos, no meu ponto de vista. Cada qual com seu ponto de vista.
Ela quer pensar no futuro deles. Quer poupar dinheiro. Quer ficar em casa vendo filmes.
Ele quer viver o hoje. Quer comprar sua moto e beber cerveja com os amigos no posto. Quer frequentar barzinhos.
Claro, eu sei, esse tipo de briga não existe apenas em casais de idades diferentes, mas esse tipo de briga acontece em maior número com casais de idades diferentes.
Essa conhecida já passou por diversas fases em seu casamento: fase do não-tô-nem-aí, fase desesperada, fase louca-de-ciúme, fase psicótica, fase pseudo-adolescente, fase mãe-do-cara, etc.
E eu digo: é só o amor mesmo para fazer uma pessoa passar por tantas adversidades.

Uma vez ela me confidenciou que as vezes invejava as mulheres que trabalhavam com ela pois tinham maridos na mesma faixa etária, por vezes até mais velhos.

Mas o amor não escolhe idade, sexo, etnia nem religião. Assim penso eu. E você?


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Extração do dente siso ou 3º molar. Meu diário

Diário da minha extração do dente siso (3º molar da direita)
Esse dente resolveu aparecer em fevereiro deste ano. Somente uma pontinha branca. Uma dor leve que sumia com um Dorflex por dia. Chegou a travar parcialmente minha mordida. Não conseguia abrir a boca. Durou uma semana e não apareceu mais.
Até que ...
Começo de junho a dor ressuscitou. Mais forte, mais persistente. Como toda dor de dente: uma dor chata. Mas essa dor de agora não passava com nada. Nem com Cataflan, nem com Dorflex, nem com xilocaína. Era realmente uma dor aguda, interna. Que provocava uma bela enxaqueca. E novamente querendo travar minha mordida.
Na sexta, dia 10, minha paciência esgotou. A dor era muito intensa. Mas já era noite e resolvi ser “machona” e aguentá-la.
No sábado passei o dia todo praticamente dopada. A dor aliviava mas não sumia. Dormir era um milagre. A dor aumenta muito de noite.
Domingo idem. Tentei de tudo: gargarejos frios, gargarejos mornos, gargarejos com vinagre e sal, fiz até bochecho com pinga, mas nada resolvia.
Na segunda, era 8h10 e liguei para um dentista. Ele podia me atender às 9h. Fui até ele. Olhando para meu dente inflamado disse que não poderia mexer nele assim. Saí desconsolada. Fui em outro dentista que me disse que só poderia fazer a extração na sexta-feira, pois estava com a agenda lotada. Resolvi então ir a um terceiro dentista. Era quase 11h. Ele me atendeu prontamente. Tirou uma “chapa” do dente. Verificou a inflamação. E disse que não estava assim tão inflamado e que poderia fazer a extração naquele momento mesmo. Topei na hora.
Fiquei muito feliz com a atitude e otimismo dele. Logo ele veio com a anestesia. Mesmo doendo pacas no inicio depois me causou um conforto. Finalmente  o dente parou de doer.
O dentista precisou tirar a gengiva que cobria parte do dente. E logo após começou o processo de extração. Puxa daqui, empurra de lá. Troca de instrumento. Muito sangue. O dente não saía por nada. Meu maxilar doeu pacas. Abrir demais a boca dói em mim. Fora a força que o dentista fazia. Chegou uma hora que a anestesia começou a ficar fraca. Não que eu sentisse dor, mas já estava incomodando as investidas do dentista. Senti que meu dente começou a ficar bambo. Bem mole. E ... eis que de repente ele puxa e meu dente sai. Que lindo. Quer dizer, que feio. Muito feio. Grande. Dismorfo. O que ele estava fazendo lá? Isso era meio dia.
O dentista deu alguns pontos. Eu nesse momento não sentia dor alguma. Estava apenas assustada e cansada de ficar com a boca aberta.
Levantei, o dentista me passou a prescrição médica (Nimesulide, Azitromicina e Paracetamol) e explicou que eu não poderia mastigar nada nesse dia e falar muito pouco.  E também não comer nada quente. Me indicou bolsa de gelo no local o dia todo a fim de dimuir o inchaço e o sangramento.
Fui embora guiando minha moto. Passei na farmácia e comprei os medicamentos, incluindo o Toragesic por conta própria. Este medicamento é muito potente para acabar com dores fortes e agudas. Comprei por precaução.
Em casa mesmo morrendo de fome resolvi  só ingerir um pouco de iogurte. Tomei os medicamentos conforme prescrito e me joguei na cama. Três travesseiros para elevar a cabeça, a bolsa de gelo e muita paciência.
Sentia o gosto de sangue na boca ainda. E uma dor muito chata. Mas nada comparada a dor do dente de antes. Essa pelo menos era uma dor de alívio. Uma dor que me custou R$ 290,00. Foi esse o preço pelo serviço.
Estava feliz por não ter inchado.
Era 18h quando resolvi levantar da cama e ir tomar banho. Fiquei triste. O inchaço da cirurgia já estava começando a aparecer. Que droga. Bom... pelo menos a dor era suportável. Não tive nem coragem de olhar a cirurgia no espelho. De olhar o rombo ...
Ainda preciso tirar o siso do lado esquerdo.
Haja coragem!

domingo, 12 de junho de 2011

Dias dos namorados

Inspirada pela data de hoje: 12 de junho de 2011 – dia dos namorados, resolvi criar este post.
Verdade seja dita! Não foi o Dia dos Namorados em si que me inspirou, mas as dezenas de e-mails e posts que li a respeito dessa data.
As pessoas devem ser lembradas que o Dia dos Namorados foi criado pela Associação Comercial. Para quê? Para divulgar o amor? Não! Somente pelo vil metal. Somente pelos lucros. Sim, pelos lucros. Também acho que os Motéis votaram a favor da criação desse dia. Encontrar um bom motel disponível nesse dia ou nessa noite é sorte das grandes.
Tudo bem, fica difícil ficar inerte ao meio. Afinal, pelo menos 70% das pessoas que você conhece comentam, comentaram ou comentarão sobre o dia de hoje.
Quando eu era adolescente eu ficava muito chateada nesse dia. Era muito ruim não ter um namorado. Era sinônimo de feiúra não ter namorado. E quem quer se sentir feia? Renegada?
Depois eu passei a não ligar muito para essa data em si. Vi que existiam muitos casais que não comemoravam ou que comemoravam pela metade. Por quê pela metade? Dias no namorados era só dia de trocas de presentes. De avaliações de presentes. O que eu ganhei é melhor (lê-se mais caro) que o seu. Consequentemente sou mais amada. E quantas brigas eu fiquei sabendo que começaram por diferenças nos valores de presentes?! O homem dava um presente de R$ 80,00 e a mulher o presenteava com um de R$ 150,00. Essa diferença já era motivo de briga. Às vezes, de muita briga. E até separações.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

HOMENS X MULHERES

Homens x Mulheres - Por que eles estão ficando para trás.
Elas nascem mais fortes, vão melhor nos estudos e dominarão o mercado de trabalho.
SuperInteressante ed 292 – Jun/2011

Esse assunto veio numa hora boa. Ainda não comprei a revista, mas pretendo.
Eu sempre tive mais amigos que amigas. Por quê?
E isso sempre me intrigou.
Dias atrás descobri um dos motivos.
Homens são muito mais fáceis de lidar. Mais fáceis de agradar. Mais desencanados. Mais legais. Mais divertidos.
Mulheres vivem competindo entre si, precisam estar sempre mais bonitas, mais cheirosas, mais magras, mais felizes que suas amigas.
Eu tenho três ótimas amigas. Amigas dos tempos de gandaia. Do tempo das festas. Cada uma foi pra um lado depois de se engrenhar em relacionamentos mais sérios. E como os bofes não se bicam acabamos nos afastando. Fisicamente. Porque virtualmente nos falamos sempre.
De tempos em tempos nos damos de presente o  DIA DAS MENINAS.  Um dia no meio de semana(para não causar ciumé nos parceiros) para nos encontrarmos e botarmos as fofocas em dia e claro, relembrar os velhos tempos e beber entre amigas.
Nenhuma de nós ainda têm filhos. E todas já terminaram a faculdade.
Mas sempre ocorre algum “stress” nesses encontros.
A última vez que nos encontramos foi há 8 meses. E resolvi dar a partida de um novo encontro no mês de junho ou julho.
Mês combinado: junho
Dia da semana: Quinta-feira.
Horário: 20hr (gritos de pânico e horror, revolta, protestos)
Por quê gritos de pânico e horror? Porque uma delas simplesmente não pode ir para o “happy hour” sem tomar banho, sem se besuntar em quilos de cremes, sem se maquiar como se fosse ao casamento real. Ela sai do emprego às 19hr. E pro encontro precisamos ir a outra cidade que fica a 45 km. Perceberam a dificuldade toda? Com horário estipulado de retorno por volta das 23h.
Se ela saí do serviço às 19hr, e tem que ir pra casa, tomar banho, se besuntar, se maquiar ... que horas sairemos daqui? Que horas chegaremos ao destino?
Ahhhhhhhhhhhhhh ...
Homem é tão mais prático. Quando saía com a galera da faculdade era vapt-vupt. "Vamo? Vamo!" Pronto. Vamos comer pizza depois do trabalho? "Vamo". Eles passavam 18h20 no meu serviço. Praticamente abriamos a pizzaria kkkkkkkkkk. Era muito bom. Não tinha essa neura de cabelo, de roupa, de sapato. Do tipo: “sera que eles já viram esse meu sapato? Porque se viram eu preciso usar um que ele ainda não tenham visto.”
Confesso a vocês que depois disso eu perdi todo o tesão de ir a qualquer encontro nosso. No último outra amiga chegou mega atrasada pois tinha drenagem linfática e aproveitou para pintar e fazer escova no cabelo. Isso bem no dia do encontro! Ela chegou já era quase 21h30. Tinhamos combinado às 20hr. Nossa! Me fez pensar que todas as nossas reuniões são estratégicamente combinadas para não atrapalhar ninguém e para alterarmos nossas agendas o minimamente possível. E isso acontece. Chegou no meio do papo, cheia de dores da drenagem, com sono e reclamando que não poderia beber devido a massagem.
Me lembro quando saia com dois amigos depois do serviço. Iamos a uma “costelada” deliciosa. Comiamos muito. Bebiamos. Riamos, conversavamos. E estava de bom tamanho. Sem neuras. Sem chapinhas e sem escovas. Sem manicure. Sim sim. Eu sou mulher e isso faz parte do meu universo também, mas sou eu que mando. E me garanto.
Abaixo essa “regra” que mulher para ser bonita tem que ser fútil.
Abaixo essa “regra” que mulher tem que viver maquiada, escovada, produzida, em cima de um salto.
Viva os cabelos soltos, a unha lascadinha, o 1 cm de raíz, a pele limpa respirando, os pés descansando numa rasteirinha ... Viva!
Nossa! Acho que vou mandar esse texto pro Arnaldo Jabor ... rs.
                 

Crianças mal educadas (ou pais omissos?)

Crianças mal educadas. Pais dissimulados.
Olha, cada vez fica mais difícil tolerar crianças mal educadas. E mais ainda os pais omissos.
Ontem fui ao mercado e ví uma criança de uns 6 anos furando todos os lacres de iogurte que ela encontrava pela frente. Furando sem dó com o dedinho indicar dela.
E a mãe, onde estava? Ao lado da pequena criatura. E não disse nada, mesmo percebendo o ocorrido. Nem uma palavra sequer. Nem uma careta de reprovação. Nada!
Eu que não tolero esse tipo de atitude cheguei na criança e disse: “Não pode. Você está estragando ...”
Daí é que a mãe se pronunciou. Não pela péssima atitude do filho (péssima atitude na verdade era dela) mas por simplesmente ter uma estranha ralhando com o filho dela.
Gente ... onde esse mundo vai parar dessa maneira?
Então a criança pode estragar o que não é dela. Simplesmente porque não é dela e porque dificilmente será punida? É assim? São esses valores que estão ensinando às crianças??? Me respondam vocês que têm filhos?



Depois é com esse tipo de criança/jovem que os professores têm de lidar na sala.  
Ensinar educação, tentar corrigir anos de péssima ou ausência de educação. E ainda dar conta dos conteúdos do currículo.

Fada das Letras

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Crianças mal educadas, reflexo dos pais. (?)

Semanas atrás estava na casa de uma conhecida. Na verdade no portão da cada dela. Haviam algumas crianças de mais ou menos 6 anos jogando bola na rua.
De repente notamos que dois garotinhos estavam tentando acertar propositalmente um carro estacionado na rua.
O dono do carro (um senhor) que estava de visita na casa de alguém ali chegou e disse para os meninos que não podiam bater com a bola no carro pois podiam estraga-lo. Mas ele disse isso tudo muito educadamente e sorrindo.
Um dos meninos lascou essa: “Ahhhh vai tomar no seu c*” Então o senhor disse que ele deveria respeitar os mais velhos, e respeitar os objetos alheios.
E o menino saiu gritando: “Vai tomar no seu c*, Vai tomar no seu c*, Vai tomar no seu c*, Vai tomar no seu c*, Vai tomar no seu c*, ....” Até chegar à sua casa.
O dono do carro partiu.
E do nada surge a mãe do menino, furiosa. Querendo saber o que tinha ocorrido. O menino atrás dela.
O fato explicado por outra vizinha, que era irmã do senhor, foi recebido por uma cara feia e um nariz torcido.
E eis que a vizinha solta essa pérola:
“Quem ele pensa que é? Pra ficar dando bronca no meu filho como se meu filho fosse de rua, um sem pai e sem mãe. Meu filho tem pai e mãe. E só deve obediência a mim e a meu marido, ninguém tem nada o que ficar falando sobre ele brincar na rua, já que a rua é pública. Se ele estava com tanto medo de estragar o carro colocasse ele na garagem”.
Foi isso. Depois dessa eu tive que beber uns três copos de água para me acalmar.
Fico imaginando essa criança recebendo essa informação. Então, respeita-se pai e mãe, o resto que se lasque. Se lasque professora, se lasque coleguinhas, se lasque o patrimônio alheio, se lasque o patrimônio público. Se lasque a sociedade!
Que valores! Santa ignorância!
E pior que muitas vezes essa ignorância não é por falta de estudo não. É por falta de princípios, moral e ética.
Tenho dito!

Fada das Letras